The Good Place - Psicanalista Sandro Cavallote
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The Good Place

Pra ser bem sincero: eu parei de ver “The Good Place” ao final da primeira temporada. Tive a impressão de que não era para mim, com uma superficialidade típica de séries extremamente leves, sem ousadia e que dão a sensação de tempo perdido ao final.
 
Mas acabei lendo uma crítica que indicava que havia uma história bem interessante sobre luto e continuidade a ser contada, e que o início só havia montado a base para que vários aspectos de nosso maior mistério, a morte, pudesse ser observado de um ponto de vista muito positivo.
 
E deu certo. A série lida com um assunto tão sério mas de um modo tão otimista (e intimista) que fica difícil não se colocar no lugar de um observador que tem no conteúdo mostrado muito material a ser debatido.
 
O assunto, na verdade, não nos dá respostas, mas faz perguntas fundamentais para que possamos continuar. Tudo feito de uma forma muito leve, amigável, recheada de bom humor, subterfúgios absurdos, e muito reflexiva.
 
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