
SOBRE ABRIR MÃO DO QUE NÃO LHE FAZ BEM
Muitos momentos em nosso crescimento físico, emocional e psicológico exigem mudanças. E nem sempre elas são fáceis de serem colocadas em prática. São aqueles momentos em que você se sente incomodado com algo que era tão comum em sua vida e, de repente, já não é mais.
Isso pode acontecer com qualquer coisa: um objeto, seu emprego, um amigo, um parente. Tudo está suscetível à uma nova visão quando você volta seu desejo para você mesmo.
– “Será que eu realmente preciso disso que estou comprando?”
– “Será que aquela amizade está me fazendo bem, mesmo que o esforço não seja recíproco?”
– “Mas eu vou causar incômodo ao me afastar, entretanto não tenho mais interesse…”
– “E aquele parente? Será que eu tenho que aguentar aquela postura?”
– “E o desrespeito comigo? Será que a vida é assim mesmo? Devo aceitar?”
– “Será que realmente eu preciso sentir esta dor?”
São inúmeros os exemplos quando se trata em entrar em contato novamente com seu Eu. E isso causará incômodo. Mais ainda: fará você sentir-se com culpa por um determinado sentimento, o que lhe trará uma visão de: “Será que eu realmente devo mudar isso?”
– “O errado não sou eu por querer mudar algo, mesmo que já não funcione para mim?”
Porque mudanças não são fáceis. Requerem coragem, força e visão sobre si. Tais escolhas reverberam para a vida, elas fazem parte daquelas encruzilhadas importantes, que redefinem e abrem novos espaços e limites.
Abrir novos espaços para o que realmente lhe interessa pode ser transformador. Pense: quantas oportunidades você pode estar perdendo por não estar disposto a abrir mão do que já não faz parte de seus valores e propósitos?
Será que caber no mundo de alguém é mais importante para você do que ampliar seus limites e fazer melhores escolhas?