QUEM SERIA VOCÊ SEM SEU SINTOMA?
Uma coisa que também se repete em clínica é a necessidade de uma análise rápida. O mundo hiperconectado faz com que as pessoas tenham visões simplistas sobre o que ocorre consigo.
Ora, você demorou décadas para desenvolver o que está sentindo. Por influências pessoais, sociais, corporativas, relacionais… o que incomoda você agora não apareceu do nada. Foi um processo muito bem construído. Que traz confusão, mas muito bem construído.
Portanto soluções ágeis só aliviam o problema, não o resolvem. E resolver tem a ver com sentir-se bem com o que sente. Seu sintoma não é extirpável, ele é parte de quem você é.
Na psicanálise, o sintoma é de extrema importância: a partir dessa inconveniência (aquele sentimento indizível, mas que incomoda), nossa mente e corpo estão nos dizendo que há algo errado, que não se encaixa, que traz impotência e frustração.
O sintoma é a manifestação de um algo inconsciente que atua dentro do que você tem de mais precioso: sua subjetividade. O que torna você único.
Mais do que um distúrbio, encarar um sintoma com certa positividade ajuda muito. A medicina moderna destoa do termo. Trata-o como uma problemática quando, na verdade, ele é solução. Sem ele, a bússola estaria quebrada.
Falar sobre o sintoma é um ato de cura. É trata-lo como algo que faz parte de você e que precisa de reconciliação. Não custa repetir mais uma vez que, em psicanálise, consideramos a cura como quando o sintoma não controla mais, ele tornou-se controlável. Não domina, não incomoda, não limita.
Com o acompanhamento correto, o sintoma pode ser o precursor de processos internos no inconsciente que leva a descobertas infindáveis sobre você. Chistes, sonhos, repressões, recalques, afetos encobertos… tudo isso pode ser observado em sua subjetividade.
Os sintomas se relacionam diretamente com o sujeito que o produz. São únicos, assim como cada um de nós. Assim como nossos desejos individuais, ele é paradoxal em sua essência: causa dor, mas pode trazer afetos positivos e, em muitos casos, ser um guia sobre tudo o que reprimimos.
Pensando desta forma, a pergunta persiste e ganha novo fôlego: quem seria você sem o seu sintoma?
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