O QUE VOCÊ TEM FEITO DO QUE FIZERAM COM VOCÊ? - Psicanalista Sandro Cavallote
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O QUE VOCÊ TEM FEITO DO QUE FIZERAM COM VOCÊ?

Além de uma fragmentação relacionada a um trecho de uma frase do filósofo Jean-Paul Sartre, a pergunta é bem direta: você tem feito algo do que fizeram com você?
 
Entendo que seja uma boa introdução para falar sobre expectativas. Não as suas, mas as que foram imputadas em você desde muito, muito cedo.Devemos olhar para nossos responsáveis (geralmente pais e avós, mas também qualquer um que se pré-disponibiizou a fazer parte de nossa formação através de referências, ensinamentos e, na maioria dos casos, da reparação do não-feito/dito.
 
Acreditando estarem fazendo o correto, nossos responsáveis acabam replicando em nós tudo o que aprenderam, inclusive desenvolvendo expectativas sobre suas frustrações em uma estrutura de “eles terão tudo o que não tive”.
 
A pergunta que não é feita é: “mas será que ele quer o mesmo que eu?”
 
Ainda em processo de formação, somos colocados na posição de obedecer ao conhecimento adulto. A elaboração de “por quês” é vista como insubordinação. O “não” é falta de respeito corrigida na maior parte das vezes com processos punitivos físicos, mentais e psicológicos.
 
E assim crescemos, não conseguindo dar vazão aos nossos próprios desejos e, ainda, nos sentindo culpados por não desejarmos o mesmo que nossos responsáveis.
 
Insatisfeitos, nos sentimos perdidos e sem saída, pois não compreendemos a extensão do que podemos realizar a partir do sentir por si, da expectativa pessoal de realização. Mas e o conflito com o que eu achava que queria?
 
O conflito será elaborado na psique, na frustração dos pais que não conseguirem entender a singularidade, assim como nossos desejos individuais.
 
Nos cabe entender que somos seres desejantes e cabe aos responsáveis a difícil (e, às vezes, impossível) tarefa de compreender que seu papel é o de oferecer ferramentas para a jornada, e não estabelecer o caminho.
 
Se observar e entender o que foi feito de você é um importante passo para melhores escolhas. Ainda há tempo de compreender o que foi e o que pode ser feito para um caminhar mais assertivo e pessoal. Nossas experiências nos moldam.
 
Cada trilha é única. E quanto mais cedo entendermos isso, mais rica a jornada pode se mostrar.

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