O Pescador de Ilusões
O percurso da Psicanálise (seja para o Analista, seja para o Analisando) é recheado de subterfúgios, imaginários, linguagens, simbolismos, analogias e mitos. Em análise, tudo é possível, inclusive o impossível.
Freud se utilizou de vários mitos para construir sua teoria, entre eles o de Édipo e o de Narciso, fundamentais para a jornada.
E um dos filmes mais incríveis já feitos que também se utilizam destes elementos é O Pescador de Ilusões, de Terry Gillian. Nele, temos o uso do conto de uma das mais conhecidas lendas Arthurianas, sobre a busca do Santo Graal e como a relação da nossa constante trajetória em relação ao Desejo passa por frustrações, decepções, desencontros (inclusive conosco) e, claro, alegrias. Neste caminho, o social se encontra com o real e com o simbólico para nos trazer reflexão, aprendizado e encontros com o Outro.
Robin Williams em um de seus momentos mais intensos, fantásticos e memoráveis.
Que saudade.
(Esta maravilha parece estar disponível no Now)