
O estado de felicidade é um estado efêmero
Uma das coisas que mais ouvimos em clínica é sobre a tal busca da felicidade. “Eu só quero ser feliz”, “vejo todo mundo feliz e também queria me sentir assim”.
Uma das primeiras coisas que precisamos entender é: a felicidade é um estado. Você não pode “ser” feliz (porque se você está feliz o tempo todo, não tem como reconhecer o próprio estado de felicidade, a ausência do afeto é parte do reencontro e valorização com ele mesmo), portanto você pode, sim, “estar” feliz. Mas é um estado transitório. É é necessário q seja assim.
Para que ela possa ser reconhecida como algo que traz satisfação, alegria, realização e preenchimento, a felicidade precisa estar associada a momentos específicos. Ou seja, em um dia de 24h, não há como você ser feliz, porque as frustrações, os medos, as dificuldades, tudo o que você considera como algo negativo, na verdade, são os grandes impulsionadores da felicidade. Para isso, confrontar problemas, conhecer mais um pouco sobre si, e resolver essas situações adversas fazem parte do estado de felicidade.
A felicidade acaba. E depois ela volta. Exatamente para que possamos sentí-la mais uma vez. Às vezes o sentimento é mais presente, às vezes não. Um equilíbrio nessa busca é necessário. E o primeiro passo é conhecer-se melhor.
As redes sociais nos colocam numa arapuca emocional. Quando seguimos determinadas celebridades ou perfis que consideramos interessantes, muitas vezes temos a ideia errada de que aquelas pessoas não têm problemas e que estão imersas em um momento que não acaba. São ilusões e fantasias que a internet nos provém. A vida das pessoas é tão complexa quanto a sua. Cada uma delas lidando com suas dificuldades únicas. E não são poucas.
Aproveite melhor esses momentos de felicidade, porque eles existem. Podem ser pequenas doses no dia, pode ser uma grande conquista. Aprenda a identificá-los que, certamente, o caminho fica mais leve.
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