Livro – “Pele negra, Máscaras Brancas”, Frantz Fanon
Eu conhecia o trabalho de Frantz Fanon das aulas, de rodas de conversas e de trechos de seus livros que eram colocados na internet ou em referências de estudos. A percepção é de que tudo o que se falava sobre colonialismo, antiracismo e saúde mental relacionado ao negro ele era figura central em posicionamento. Quase onipresente.
Demorei um pouco para esse reencontro, agora bem melhor estruturado. E estou incrédulo e até bastante chateado de não tê-lo feito antes.
Mas somos feitos de nossas frustrações. E, ao identificá-las e corrigí-las, seguimos o caminho mais leves e, como neste caso, sedentos de mais.
E nossa desconstrução continua.
Obrigado por isso, Fanon.
“O homem é movimento em direção ao mundo e ao seu semelhante. Movimento de agressividade, que gera sujeição ou a conquista; movimento de amor, entrega de si, estágio derradeiro do que se convencionou chamar orientação ética. Toda consciência parece capaz de manifestar, simultânea ou alternativamente, esses dois componentes. Energicamente, o ser amado trabalhará comigo na assunção da minha virilidade, ao passo que o desejo de merecer a admiração ou o amor do outro tecrá ao largo de toda a minha visão de mundo uma superestrutura valorativa.”