Filme: “Que horas ela volta?”
Na semana mais importante de nossas vidas até o momento, é preciso estar consciente de nossa classe social, de nossas dificuldades individuais e de nosso pertencimento coletivo. Com a desigualdade escancarada, a escalada autoritária dos últimos anos, a política de extermínio de direitos (e pessoas) em pleno funcionamento, o descaso com o sofrer durante a pandemia, e a falta de transparência nas ações nos colocam em sofrimento psíquico a cada instante, sem tempo para respirar. É uma tática coordenada, a de não nos permitir refletir e sentir, porque isso nos leva a outros lugares. Nos tira da vazão do ódio e nos coloca na posição de amar, inclusive a nós mesmos.
Votar para que possamos continuar votando em 2026.
Votar para que a filha da empregada possa, novamente, ter uma chance.
Inclusão, na minha clínica, é fundamental.
Sem pacto com o sofrimento. Votar pela democracia.
(No Netflix.)