[EVENTO] Como o cinema pode auxiliar na jornada psicanalítica?
19439
post-template-default,single,single-post,postid-19439,single-format-standard,bridge-core-2.6.4,qode-page-transition-enabled,ajax_fade,page_not_loaded,,qode-title-hidden,hide_top_bar_on_mobile_header,qode-child-theme-ver-1.0.0,qode-theme-ver-26.4,qode-theme-bridge,disabled_footer_bottom,qode_header_in_grid,wpb-js-composer js-comp-ver-6.6.0,vc_responsive

[EVENTO] Como o cinema pode auxiliar na jornada psicanalítica?

A jornada psicanalítica não é nada simples. Muito porque estamos habituados a um modelo de estudos cartesiano, e a psicanálise convoca ao interessado uma inserção prática a partir das vivências nos estudos, na supervisão e, principalmente, na análise pessoal.

Entendendo que a subjetividade não é um conceito simples e que precisa ser experienciado, Freud se utilizou de vários elementos da filosofia, sociologia, cultura e das artes para a construção dos ferramentais basilares da psicanálise.

Portanto o uso de mitos, contos e elementos da literatura são fundamentais para a construção de saber.

E realizar trocas com os pares sobre ideias e áreas de conhecimento é fundamental para os estudos sobre a psicanálise. A ampliação das perspectivas sobre questões, narrativas e casos clínicos é parte constituinte do manejo clínico.

Estudar Freud é fundamental. Sem ele, não há psicanálise. Mas a construção de suas bases de saber datam de mais de 100 anos. Precisamos trabalhar suas propostas e ferramentas a partir de uma base ortodoxa, mas instituindo o “mal-estar” da nossa época, sob a visão de novas formas de sofrimento.

E o cinema pode ser uma fonte inesgotável de provocações e elaborações que enriquecem a jornada psicanalítica. Sabemos da importância da fantasia e da cultura para o acolhimento do sujeito. Utilizar temas e produções que façam sentido na confluência entre o clássico e o contemporâneo é fundamental para a clínica.

O sofrimento contemporâneo precisa de novos olhares, novas formas de acolher, uma Escuta mais ativa e empática. O sujeito atual é incidido com outras velocidades, novas dores, dilemas atuais. A internet trouxe um comunicar mais ágil, mas também trouxe formas diferentes de conexões.

A jornada psicanalítica nunca termina. E se interessa a você, estudante que já esteja no caminho, ou até a pares que estejam clinicando, mas que sintam faltas de espaços para debates amplos que envolvam raça, gênero, classes sociais e dinâmicas da atualidade, estou organizando um espaço para utilizar o cinema como ampliação da Escuta e para a manutenção de nossos dilemas clínicos.

VEJA POST COMPLETO NO INSTAGRAM AQUI.