A RELUTÂNCIA EM ACEITAR O NOVO MOMENTO EVOLUTIVO DA SOCIEDADE - Psicanalista Sandro Cavallote
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A RELUTÂNCIA EM ACEITAR O NOVO MOMENTO EVOLUTIVO DA SOCIEDADE

Hoje vivemos em uma sociedade caracterizada por uma nova e potencial virtude: o medo.
 
Antes relacionado à sobrevivência (medo real) e criações impeditivas (medo irreal), o medo ganhou nova versão. Funciona quase como um guia para tomada de decisões, e nos coloca em uma posição de inércia.
 
Medo de tentar algo diferente.
De sentir e dizer.
De olhar para o medo.
Do futuro.
 
O medo alçado como virtude inibe a criatividade e o potencial evolutivo a partir dela. Para criar, você precisa ousar. Precisa se inspirar, trabalhar seu desejo. Porque estes afetos são subjetivos, e a realidade atual é tão brutal que só conseguimos olhar para o objetivo, o palpável. Mas ele não é suficiente.
 
Mas as soluções surgem a partir da criação, do olhar além, da concepção de uma pós-realidade, aquela para a qual estamos nos direcionando.
 
Pessoas com medo não criam, pois o medo convida a voltar à posição anterior, a da segurança, porque o medo causa tanta impotência quanto um vírus. Criam inimigos inexistentes para não lidar com suas angústias pessoais e utilizam uma narrativa que integra tais medos em uma coisa metódica, que proíbe a visão de futuro, nos obriga um retorno ao passado que, naturalmente, não nos cabe mais.
 
O momento da nossa sociedade nos permite uma reinvenção do ser, que nos radicaliza a olhar para o que acontece e nos permite novas adaptações, visões, realidades.
 
O antigo não cabe mais. O novo emerge, e há muita gente contrária ao que pode ser gerada a partir daí, porque o medo da mudança é tão grande, tão grande, que agrega ideais de atraso, de andar para trás por medo de olhar para a frente.
 
Precisamos parar de olhar para o medo como ele é difundido pelo aspecto midiático e governamental, que sabe que precisa dele para continuar com o projeto de de-evolução.
 
Medo não pode ser nosso orientador, ele deve ser um propulsor de mudanças. Com dados, fatos, documentação e informação consistente.
 
Respire fundo, entenda que você é o único responsável pelo seu filtro e comece o processo de olhar o medo de frente.

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