A IMPORTÂNCIA DE EXPERIENCIAR
Nossa vida é feita de experiências. Boas ou ruins mas, ainda assim, experiências. Toda estrutura psicanalítica desenvolvido por Freud, como a transferência e o inconsciente, são focadas no processo de experienciar.
A tomada de decisão de realizar ou não determinado ato é fundamental para a construção de nossa psique, simplesmente porque o sim/não, por si só, são determinantes dentro de um processo de escolha. Um simples convite ao cinema é uma decisão por um caminho, querendo ou não. O que pode acontecer após a decisão tomada pode organizar uma jornada diferente. Toda essa concepção nos leva ao que mais nos fere dentro do processo de experienciar: o medo de errar.
O medo foi colocado em um patamar negativo em muitos contextos da história, e ele é muito mais positivo do que parece. Não estamos falando do conceito fóbico do medo, mas sim da resposta física, do instinto de sobrevivência relacionado ao processo decisório. E o medo gera ansiedade que, sem controle, pode tornar-se um problema, mas que também é mais uma aliada do que um inimigo.
O medo é uma resposta automática sobre ser colocado frente a escolhas. E a melhor forma de lidar com esse medo é experienciar. Nas últimas décadas temos sido treinados de que o resultado é maior do que o aprendizado, o que é um erro, pois a experiência da jornada é muito mais enriquecedora do que qualquer realização. Com ela, aprendemos sobre nós mesmos e tomamos melhores decisões e evoluindo, conscientes de nossas falhas mas, mesmo assim, felizes por termos trilhado um caminho.
Experienciar é viver. Não deixe seu medo de errar monopolizar seu dia a dia. É preciso muita coragem e força para dar um primeiro passo, mesmo que seja para levantar de manhã. Para muitos, isso já é experienciar.
Experiencie cada vez mais. Tenha menos foco no discurso de resultados e divirta-se no caminho. A manutenção do seu eu agradece.
E se precisar de ajuda no caminho, peça. Não há fraqueza nenhuma nisso.