A criança perfeita e o medo de falhar
Expectativas são criadas sobre nós o tempo todo. Seja pelos pais, pelos amigos, pelo chefe, por nós mesmos. Isso acontece muito antes de nossa concepção até.
Lá atrás, com o desejo dos pais de terem um filho. A expectativa com o (ainda) não realizado. “Minha criança não será isso… minha criança será aquilo… ela vai ter tudo o que não tive… vai fazer as coisas que eu não fiz… vai estudar o que eu não estudei…” e a mais corriqueira em análise: “não vai passar pelo que eu tive que passar”.
Estamos falando de um nascimento que ainda não aconteceu. Dos sonhos projetados de alguém em um anseio. O desejo de outra pessoa, não o seu.
Então quando nascemos nos tornamos uma extensão dos desejos não realizados de nossos pais. Nos tornamos uma ferramenta de suas falhas, sendo direcionados para uma pretensa perfeição que NUNCA acontecerá.
Porque a frustração é parte do processo de crescimento. Nossa psique precisa dele para ser desafiada e simplesmente melhorar internamente. Aceitar falhas e dar o próximo passo com a experiência adquirida é o que nos direciona.
A cada dia que passa, essa “criança” tem mais medo de errar, é cobrada pela sociedade (e, muitas vezes, pela família) uma produtividade inatingível e execução de sonhos que nem são dela. E surgem as inevitáveis perguntas: “Quem sou eu? Por que não sou feliz como outros? Qual meu propósito?”
Para cada “criança” que não sabe lidar com suas frustrações, procurar ajuda também é uma dificuldade. Procurar ajuda é o primeiro passo para que você possa compreender muito do acontece com você.
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